Certa vez, o cientista Carl Sagan disse que “em algum lugar, algo incrível está esperando para ser descoberto”. Essa frase norteia a minha vida em diversos aspectos e gostos pessoais, como a música e literatura. Felizmente, minha vida profissional se mistura com a minha curiosidade por bebidas. Sempre me permito descobrir e experimentar novos sabores, aromas e texturas, seja qual for a natureza etílica.
Quando minha paixão pelo universo cervejeiro surgiu, o que mais me deixava entusiasmado era a variedade de estilos, criatividade e possibilidades que envolviam a bebida. Cervejas sem álcool e que podem ultrapassar os 50%. Claras e escuras. Doces e amargas. Leves e encorpadas. Envelhecidas em barris que continham outras bebidas. Ácidas. Condimentadas. Frutadas. Uma infinidade de possibilidades e a certeza de que sempre haveria algo diferente para provar.
O leque de opções que a cerveja pode oferecer é tão extenso, que adoro quando alguém me diz que não gosta da bebida. A minha resposta, sempre acompanhada por um sorriso de soslaio e com um ar de confiança quase prepotente, está na ponta da língua: “é porque você ainda não provou a cerveja certa”. Para mim, apresentar a cerveja adequada ao paladar abstêmio da cevada e convertê-lo para o lado luminoso da força, é uma nobre missão enviada por Ninkasi.
Com o tempo, percebi que isso também vale para outras categorias. Descobri que os vinhos podem variar dos brancos leves aos tintos encorpados, passando pelos doces, fortificados, entre outros. Gosto de pensar num vinho como a expressão de um terroir único. Imagino todo o trabalho e cuidado (ou não) envolvido na cadeia, desde o cultivo e produção até vertê-lo na minha taça.
Os destilados e coquetéis então, são um mundo à parte. Cada um tem a sua peculiaridade. Whisky, gin, cognac, rum, cachaça, vodka são muito diferentes entre si. Gosto de bebê-los puros há muito tempo, mas quando a coquetelaria entrou na minha vida, ela revolucionou o modo como eu bebo em casa e o que eu busco num bom balcão por aí. Quando me dei conta, já tinha um bar montado em casa em que poderia beber e estudar (que bela desculpa) os grandes clássicos, além de testar diversas combinações e surpreender meus convidados.
Conhecer diversos tipos de bebidas também faz com que você sempre tenha algo ideal para cada ocasião. Afinal, o consumo não tem só a ver com seu gosto pessoal, mas também com o momento, companhia e estado de espírito. Uma Pilsen gelada e refrescante num churrasco com os amigos é tão prazerosa quanto o gole seco de um Dry Martini num balcão à meia-luz. Sendo assim, gostaria de começar a minha coluna mensal nesse blog fazendo um convite a você: quebre preconceitos internos e permita-se experimentar novas bebidas.
Minha identificação com a TodoVino ocorre justamente por oferecer uma grande variedade delas, todas especialmente selecionadas por pessoas tão apaixonadas quanto eu. Se você acha que não gosta de cerveja, vinhos ou destilados, lembre-se: você ainda não provou a bebida certa para você e a TodoVino está aqui para te ajudar nessa incrível descoberta.
