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Pesquisas arqueológicas recentes em Knossos, na ilha de Creta, sugerem que produtores de vinho do período romano podem ter aplicado um “golpe” para acelerar a produção de vinhos doces feitos com uvas passificadas. A análise de artefatos indica que os cretenses podem ter misturado mel ao vinho em vez de seguir o processo tradicional, que consistia em secar as uvas por semanas antes da fermentação.

Apesar da possível adulteração, o vinho cretense continuava muito procurado em Roma e na Baía de Nápoles, apreciado não só pelo sabor, mas também por supostos benefícios medicinais descritos pelo médico romano Pedanius Dioscorides.

A história reforça como, mesmo no passado, a produção e o consumo de vinhos sempre envolveram tradições, inovações e até estratégias comerciais.

Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: The Conversation — Foto: Domínio público

Quinta cor? Mas já existia uma quarta?

Quando falamos em vinho, pensamos nas três cores clássicas: tinto, branco e rosé. Porém, nos últimos anos, um quarto estilo tem ganhado destaque e conquistado admiradores — o vinho laranja, reconhecido por sua coloração intensa e peculiar. Agora, é o Cerasuolo d’Abruzzo que busca seu espaço próprio: um rosé de tonalidade “cereja”, produzido na região italiana de Abruzzo com a uva Montepulciano.

Embora pouco conhecido internacionalmente, o Cerasuolo é o vinho mais tradicional da região e está em forte crescimento, com 9 milhões de garrafas vendidas por ano e crescimento de 20%. Para proteger sua identidade, o Consorzio di Tutela Vini d’Abruzzo finalizou uma pesquisa que define exatamente quais tonalidades poderão usar esse rótulo. A ideia é evitar confusões com versões mais claras ou mais escuras e garantir uma marca única para o estilo.

Se a proposta for aprovada, o Cerasuolo d’Abruzzo terá regulamentação própria, consolidando sua singularidade como um vinho que une frescor e estrutura.

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Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: The Drinks Business — Foto: The Drinks Business

A história da gata Creme Puff voltou a circular recentemente graças à redescoberta de detalhes curiosos sobre sua rotina. Nascida em 1967 e falecida em 2005, a felina texana viveu 38 anos e 3 dias — um feito que lhe garantiu o título de gata mais velha do mundo no Guinness World Records.

Criada por Jake Perry, em Austin, no Texas, Creme Puff seguia uma dieta pouco convencional: além de ração, recebia ovos, bacon de peru, brócolis e… a cada dois dias, 1 ml de vinho tinto. A justificativa? Segundo o tutor, o vinho ajudaria a “circular as artérias”. Curiosamente, Jake também foi dono de outro gato recordista, o Grandpa Rex Allen, que viveu até os 34 anos.

Importante: Embora a impressionante idade de Creme Puff seja verdadeira, veterinários alertam que esse tipo de dieta não é recomendável. O consumo de álcool é tóxico para todos os animais. Jamais faça o que Jake Perry fez.

Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: IFL Science — Foto: Adobe Stock, IA

A escolha do carvalho para envelhecer vinhos é fundamental e envolve mais que tradição. O carvalho francês e o americano se destacam mundialmente graças à combinação ideal de densidade, porosidade e compostos aromáticos específicos, que ajudam a desenvolver sabores harmoniosos, equilibrados e ricos em nuances na bebida.

A longa tradição e o domínio técnico na produção de barricas nesses países garantem peças feitas com precisão e cuidado, que valorizam o estilo dos vinhos e respeitam suas características únicas. Por isso, muitos enólogos preferem esses tipos, pois oferecem consistência e previsibilidade na evolução do vinho, reduzindo riscos na criação do perfil desejado.

Outras madeiras como o carvalho húngaro, esloveno e até mesmo o português também são utilizadas, especialmente em projetos locais ou mais experimentais. Ainda assim, a confiança nas qualidades do carvalho francês e americano mantém a liderança e prestígio entre os produtores.

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Foto: Tanoaria da vinícola francesa E. Guigal

Responsável por marcas populares como Santa Helena e Gato Negro, o grupo chileno VSPT acaba de atingir uma meta ambiciosa: reduziu em 47% suas emissões de carbono por litro de vinho, em comparação com 2019. O feito foi alcançado cinco anos antes do previsto, graças ao uso de energia 100% renovável e a processos mais eficientes em vinhedos e fábricas.

A maior parte da eletricidade limpa vem de uma usina de biogás instalada no Chile. Com isso, o grupo reforça seu compromisso com a meta de se tornar carbono neutro até 2050. Além do foco ambiental, a VSPT mantém projetos sociais com comunidades indígenas no sul do país, como o Tayu, que amplia a presença de vinhos sustentáveis no mercado global.

Esse tipo de avanço mostra como grandes produtores da América do Sul estão adotando metas ambientais mais rigorosas — e como isso pode influenciar o futuro da indústria do vinho em escala global.

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Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: The Drinks Business — Imagem: iStock