Compre na TodoVino Atendimento:  (11) 2602-7266 Segunda à Sexta-feira das 9h às 18h
Compre na TodoVino Atendimento:  (11) 2602-7266 Segunda à Sexta-feira das 9h às 18h
Bem-vindo(a)!
Cadastre-se e receba todas as novidades do nosso blog em primeira mão.
Taças antigas

Taças na antiguidade: como o vinho era servido?

Descubra como eram as taças na antiguidade e quais materiais eram usados antes do vidro e do cristal. Conheça a história dos cálices de barro e metal.


Você já parou para pensar em como o vinho era servido antes da invenção do vidro e do cristal? A história da bebida remonta a milhares de anos, antecedendo a existência de recipientes transparentes e delicados. Afinal, o que eram as taças na antiguidade? As pessoas as faziam de materiais que hoje consideraríamos bastante rústicos para a degustação. O barro, a madeira e até chifres de animais serviam como recipientes comuns para o consumo da bebida fermentada.

A cerâmica e a terracota foram os materiais predominantes entre gregos e egípcios durante muitos séculos. Eles dominavam a arte da olaria para criar cálices funcionais e ricamente decorados. O famoso Kylix grego, por exemplo, era uma taça rasa e larga com duas alças laterais. Além de servir o vinho, essas peças contavam histórias mitológicas e do cotidiano através de pinturas detalhadas no fundo do recipiente.

Para evitar que o líquido vazasse pelos poros do barro, era comum revestir o interior dessas taças com resina de pinheiro. Esse processo acabava transferindo um sabor forte e marcante para a bebida, mascarando suas notas originais. Dessa forma, o perfil de sabor dos vinhos antigos era drasticamente alterado pelo recipiente onde eram servidos. A vedação com resina era um aspecto fundamental das taças na antiguidade de cerâmica.

A evolução das taças na antiguidade

Enquanto o povo utilizava canecas simples de madeira, couro ou argila, a elite buscava formas de ostentar riqueza e poder. Artesãos moldavam metais preciosos como ouro e prata em formas pesadas e elegantes para servir reis e imperadores. No entanto, o uso desses metais também afetava o paladar, muitas vezes criando um gosto metálico desagradável devido à oxidação. O bronze também aparecia com frequência, embora exigisse cuidados para não se tornar tóxico.

Outro ponto curioso é que a maioria desses recipientes antigos era totalmente opaca, impedindo qualquer análise visual da bebida. Não era possível admirar a cor, o brilho ou a limpidez do vinho, aspectos que valorizamos tanto atualmente. A tecnologia da época limitava a apreciação sensorial completa. A opacidade e a dificuldade de higienização eram problemas comuns das taças na antiguidade.

A grande mudança começou com o Império Romano e a popularização do vidro soprado, que trouxe alguma transparência. Contudo, as taças modernas de cristal que usamos hoje são uma evolução muito posterior. O “cristal” é, na verdade, um vidro de alta qualidade enriquecido com metais (como chumbo ou titânio) para ganhar brilho, resistência e bordas finas. Antes dessa tecnologia, perceber as nuances reais da bebida era quase impossível. Portanto, valorize sua taça moderna, pois ela é uma conquista histórica.

Leia também: Envelhecimento na garrafa: por que ele ainda importa?

Este é um artigo original do O Cabernerd, um blog da TodoVino

Deixe um comentário

Estamos felizes por você ter escolhido deixar um comentário.