O Vaticano, com sua população de cerca de 800 cidadãos, lidera o ranking mundial de consumo de vinho per capita. Em 2019, a cidade-estado importou 63.214 litros de vinho, com 99,9% proveniente da Itália. Este impressionante volume é facilitado pela isenção de impostos e taxas alfandegárias, garantidas pelo Tratado Lateranense de 1929.
Apesar de não possuir vinhedos, o Vaticano já está investindo na viticultura: em 2023–24, iniciou o plantio de Cabernet Sauvignon em Castel Gandolfo, que produzirá seu primeiro lote até 2026. A produção será simbólica e voltada para consumo interno e vendas nas lojas livres de impostos.
O vinho, essencial nas celebrações litúrgicas e eventos diplomáticos, também representa a hospitalidade papal. Durante as recepções, a bebida faz parte das tradições, enquanto nas celebrações religiosas, desempenha um papel significativo nos rituais.
Assim, mesmo com seu pequeno território, o Vaticano continua sendo um dos maiores apreciadores de vinhos do mundo.
Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: The Drinks Business — Imagem: Getty Images