Durante a Barcelona Wine Week, produtores, sommeliers e críticos debateram se as vinhas mais velhas realmente influenciam o sabor e a expressão do terroir. Para Doug Frost MW MS, enquanto a idade não favorece os humanos, as videiras podem se beneficiar dos anos para produzir vinhos mais refinados.
Além do impacto no sabor, os especialistas destacaram que preservar vinhas antigas é essencial para a sustentabilidade social, econômica e cultural do setor. No século XX, muitas regiões substituíram essas vinhas por variedades de alto rendimento, priorizando a produção em larga escala. No entanto, essa estratégia reduziu a diversidade e a capacidade de diferenciação dos vinhos no mercado, além de comprometer a adaptação das vinhas às mudanças climáticas.
Elisa Ludeña, enóloga da vinícola El Grifo, comparou o estudo dessas vinhas a uma “arqueologia do vinho”, ressaltando que compreender o passado vitivinícola de uma região ajuda a prepará-la para os desafios do futuro.
Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: wine.co.za — Imagem: Getty Images
