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Impacto do vinho no cérebro

Efeitos do vinho tinto no cérebro: estudo revela benefícios

Estudo do InCor investiga os efeitos do vinho tinto na mente. Descubra como a bebida influencia a atenção e a memória sem alterar a estrutura cerebral.


Os efeitos do vinho tinto na saúde cardiovascular já são bastante debatidos, mas o impacto no cérebro ainda gera dúvidas. Diante disso, pesquisadores brasileiros do Instituto do Coração (InCor) decidiram investigar esse tema a fundo. A equipe, liderada pelo professor Protásio Lemos da Luz, analisou 30 consumidores regulares e 27 abstêmios.

O objetivo principal era entender se o hábito altera a estrutura ou a função cerebral. Para isso, os cientistas utilizaram ressonância magnética funcional e testes neuropsicológicos. Felizmente, os exames de imagem não mostraram redução volumétrica das estruturas encefálicas das pessoas que beberam. A anatomia do encéfalo permaneceu preservada e saudável em ambos os grupos analisados.

Entenda os efeitos do vinho tinto na cognição

No entanto, a forma como o cérebro trabalha apresentou diferenças notáveis. Os abstêmios recrutaram áreas diferentes do lobo parietal esquerdo durante o esforço cognitivo. Já os consumidores, por outro lado, apresentaram um padrão de ativação distinto sob a mesma demanda de atenção. Fatores como idade e QI também influenciaram, mas o padrão de consumo se mostrou relevante.

Além da imagem, a avaliação neuropsicológica trouxe surpresas agradáveis fora da máquina. Nos testes específicos de atenção e velocidade mental, quem bebia vinho tinto se saiu um pouco melhor. De fato, os participantes mostraram maior rapidez e precisão nos exercícios Stroop e Trail Making.

Isso sugere que o consumo pode favorecer sutilmente a agilidade mental em certas tarefas. Contudo, os cientistas alertam que não existe prova definitiva de causa e efeito. A pesquisa aponta, por enquanto, apenas uma associação estatística interessante entre o hábito moderado e o resultado positivo.

Este trabalho pioneiro faz parte de uma parceria ampla com entidades do setor vitivinícola nacional. O objetivo é investigar cientificamente os benefícios reais da uva e seus derivados. Adicionalmente, ainda serão necessários estudos maiores e de longo prazo para validar completamente essa conexão promissora.

Por fim, a cautela deve sempre guiar o consumo de qualquer bebida alcoólica. Os benefícios observados neste estudo dependem estritamente da moderação e do equilíbrio. Assim, podemos aguardar com otimismo os próximos capítulos da ciência sobre a relação entre o vinho e nossa saúde mental.

Leia também: Decantar vinho muda realmente a experiência do rótulo?

Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: Tua Rádio

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