
Castiglione di Sicilia e a herança do vinho entre rochas vulcânicas
Nas encostas do Etna, o tempo se move devagar. Ali, entre cinzas antigas e pedras negras, o vinho não é apenas feito, ele é “ouvido”. Qui, la montagna decide tutto…
Nas encostas do Etna, o tempo se move devagar. Ali, entre cinzas antigas e pedras negras, o vinho não é apenas feito, ele é “ouvido”. Qui, la montagna decide tutto — Aqui, a montanha decide tudo — sussurra um produtor local, olhando para o vulcão que solta vapores ao longe. Cada safra é um pacto com a natureza imprevisível.
Entre vinhas centenárias, algumas com mais de duzentos anos, o cultivo segue métodos ancestrais. Em Castiglione di Sicilia, os palmenti, tanques de fermentação escavados diretamente na rocha vulcânica, ainda guardam o eco de pés descalços e o perfume adocicado das colheitas. A uva era prensada ali mesmo, de forma artesanal, mantendo viva uma herança silenciosa.
Longe das rotas turísticas, o coração dessa cultura pulsa nas trattorias de vilarejos como Linguaglossa. Um prato de massa rústica, vinho servido em taça simples e histórias contadas à mesa bastam para entender que, por aqui, o tempo não tem pressa. E o vinho, moldado pelo fogo e pelo frio, carrega a alma da montanha em cada gole.
Esta é uma interpretação resumida do material original. Para detalhes completos, consulte a fonte: Journee-Mondiale — Foto: Journee-Mondiale
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